O Benfica prepara o golpe final por Anis Hadj-Moussa. O extremo argelino do Feyenoord está cada vez mais perto de vestir de vermelho e branco, numa operação vista internamente como prioritária para colmatar a saída de Ángel Di María.
Após duas tentativas falhadas, a SAD encarnada afina agora a terceira proposta — considerada decisiva — e um dirigente viaja até aos Países Baixos nos próximos dias com um único objetivo: selar o acordo e, quem sabe, regressar já com o jogador.
Perfil traçado há semanas
Hadj-Moussa é há muito o alvo favorito para reforçar o corredor direito do ataque. Veloz, criativo e com margem de progressão, o internacional argelino de 23 anos é visto como o encaixe ideal no sistema de Bruno Lage, sobretudo após o adeus de Kerem Aktürkoğlu, que está a um passo do Besiktas.
Avaliado em mais de 15 milhões de euros, o jogador formado no Lens e que brilhou em clubes como Charleroi e Vitesse, é considerado uma das promessas mais entusiasmantes da Eredivisie. A direção benfiquista está consciente de que o tempo aperta, com a pré-eliminatória da Liga dos Campeões no horizonte, e pretende fechar o plantel rapidamente.
Tengstedt pode desbloquear negócio
Para além do esforço financeiro, o Benfica pode contar com uma carta extra na mesa: Casper Tengstedt. O avançado dinamarquês interessa ao Feyenoord e poderá ser incluído no negócio, quer como moeda de troca, quer numa negociação paralela. Um entendimento entre os clubes pode passar por aqui.
Outras hipóteses perderam força
Darío Osorio (Midtjylland) foi sondado, mas o preço travou qualquer avanço. Franjo Ivanovic, do Union St. Gilloise, continua nos planos, e João Félix pode regressar por empréstimo — mas Hadj-Moussa é, neste momento, a prioridade máxima.
Contagem decrescente
Com o mercado a entrar na reta decisiva, as águias sabem que precisam de agir rápido para garantir o extremo antes que outros tubarões europeus entrem em cena. A operação está montada — e o desfecho pode estar para horas.