O trágico acidente que tirou a vida de Diogo Jota e de outro atleta continua a ser investigado, mas novas informações lançam dúvidas sobre a principal suspeita inicial: o excesso de velocidade. José Azevedo, caminhoneiro que presenciou o momento do desastre, contou que o carro onde os jogadores viajavam não parecia estar acima do limite permitido.
A fatalidade ocorreu na rodovia A-52, em Zamora, quando o veículo saiu da pista e pegou fogo no canteiro central. Azevedo, que filmou o momento em que o carro já estava em chamas, afirmou que tentou prestar ajuda, mas foi impedido pelo fogo intenso que rapidamente consumiu o automóvel.
“Foi tudo muito rápido. Vi quando o carro perdeu o controlo e parei imediatamente. Tentei socorrer, mas já era tarde. As chamas estavam muito altas”, relatou o caminhoneiro, visivelmente abalado.
A versão do motorista contradiz os primeiros relatórios da investigação, que apontavam velocidade acima do permitido como uma das possíveis causas da tragédia. As autoridades ainda analisam todos os elementos disponíveis para esclarecer o que realmente aconteceu.