Domingo, Agosto 3, 2025
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Rui Costa quebra o silencio e defende-se na AG e atira aos rivais “Aqui não é como no Sporting nem no FC Porto”

Assembleia Geral do Benfica termina com chumbo do orçamento e acusações de Rui Costa

A Assembleia Geral Ordinária do Benfica, realizada no passado dia 7 de junho, ficou marcada por um ambiente tenso e altamente crítico à direção liderada por Rui Costa. O principal objetivo da reunião era debater e votar o orçamento para o exercício de 2025/26, mas a discussão acabou por ganhar contornos políticos e polémicos, com fortes críticas à gestão atual e acusações entre antigos e atuais dirigentes.

O orçamento acabou por ser chumbado, com 73,80% dos votos contra, refletindo o descontentamento generalizado dos Sócios presentes, que acusaram a direção de falta de transparência e insuficiência de informação no documento apresentado.

Rui Costa dispara em várias direções e menciona Vieira e Nuno Lobo

Durante a sessão, Rui Costa foi alvo de críticas não só por parte dos associados, mas também de três potenciais candidatos às próximas eleições, entre eles Nuno Lobo, antigo presidente da AF Lisboa e ex-candidato à liderança da FPF.

Na sua intervenção, Nuno Lobo questionou Rui Costa sobre a sua inação relativamente ao sistema do futebol português, lançando um apelo simbólico:

“Em 1994 pediu para o Benfica não lhe cortar as pernas. Hoje, 32 anos depois, peço-lhe que não corte as pernas ao Benfica.”

Inicialmente relutante em responder, Rui Costa acabou por reagir, sugerindo que Nuno Lobo estaria ligado a uma candidatura futura, possivelmente alinhada com Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica.

“Luís Filipe Vieira está alinhado com Nuno Lobo e digo já: isto está relacionado com um possível candidato”, afirmou Rui Costa, apontando para movimentações nos bastidores do clube da Luz.

Crise institucional em vésperas de eleições

A reunião magna deixou claro o clima de divisão entre os sócios e o crescente desgaste da direção atual. A reprovação do orçamento é um sinal de alerta para Rui Costa, que vê a sua liderança contestada a vários níveis, tanto interna quanto externamente, numa altura em que se aproximam as eleições para os órgãos sociais do clube.

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